Empresa pediu permissão à Comissão Federal de Comunicações (FCC) para executar testes ‘confidenciais’ em 17 estados do país; faixa de espectro pode ser usada para Wi-Fi e conexões 5G

O Google pediu permissão à Comissão Federal de Comunicações (FCC) para realizar testes confidenciais de banda larga sem fio no espectro de 6 GHz em várias cidades dos EUA. A empresa quer analisar se a frequência pode fornecer “conexões de banda larga confiáveis”, segundo informações divulgadas pelo Business Insider.

A companhia fez a inscrição para cidades em 17 estados americanos, incluindo Arizona, Califórnia, Colorado, Flórida, Geórgia, Illinois, Iowa, Kansas, Nebraska, Nevada, Nova York, Carolina do Norte, Oklahoma, Oregon, Texas, Utah e Virgínia.

Recentemente, a FCC desbloqueou a faixa de espectro de 6 GHz para ser usada em conexões 5G, conexões Wi-Fi veículo a veículo, Internet das Coisas e muito mais. A frequência permite conexões sem fio potencialmente mais rápidas que os 5 GHz usados para Wi-Fi, mas é limitada a distâncias mais curtas.


Os testes serão conduzidos durante 24 meses “sem interferência prejudicial a outros usuários autorizados”. O Google não especificou qual o serviço está sendo testado, mas a internet sem fio é a mais provável por conta do uso do termo “banda larga”.

É muito difícil que a empresa forneça novas informações sobre o assunto pelos próximos anos, então a confirmação da novidade deve demorar a ser feita.

Google pago na Austrália

Em abril, a Austrália propôs a implementação de medidas que obrigariam empresas como Google e Facebook a pagarem pela veiculação de notícias no país. Nesta segunda-feira (17), o Google divulgou uma carta aberta alertando aos usuários sobre as “consequências negativas” das novas regras.

O governo australiano, por meio da Comissão Australiana de Concorrência e Consumidores (ACCC), sugeriu a criação de um código de conduta que regulamentasse a exibição de notícias em ferramentas de busca.

No entendimento das autoridades, o Google deveria pagar uma quantia às empresas de mídia australianas, sempre que exibisse suas notícias nos resultados de pesquisas. Uma vez implementado o código, a divulgação não autorizada desse tipo de material implicaria em multa.

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