Prefeitura avalia possibilidade de firmar parcerias com hospitais privados subutilizados para reforçar atendimento contra a doença
Belo Horizonte é a segunda capital com mais casos prováveis de dengue do país. Os dados são do Painel de Monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde. A capital mineira tem, atualmente, 45.376 casos prováveis de dengue.
Segundo o balanço divulgado na última sexta-feira (01), em uma semana, houve um aumento de 40,2% no número de casos confirmados de dengue em BH, que chegam a 6.338. A Prefeitura de Belo Horizonte avalia, inclusive, a possibilidade de firmar parcerias com hospitais ou espaços privados, atualmente subutilizados, para reforçar o atendimento contra a dengue na capital mineira.
“Há possibilidade de parcerias com hospitais que estão sendo subutilizados, espaços que estão subutilizados. A gente está fazendo todo esse mapeamento e avaliação de custo”, disse a subsecretária de Promoção e Vigilância em Saúde de BH, Thaysa Drummond.
No ranking de cidades com mais casos, Belo Horizonte é superada apenas por Brasília.
1) Brasília: 102.757
2) Belo Horizonte: 45. 376
3) Rio de Janeiro: 40.712
4) São Paulo: 30.636
5) Goiânia: 6.633
Já entre as cidades com menos casos prováveis são:
1) Boa Vista: 163
2) Porto Alegre: 184
3) São Luís: 186
4) Maceió: 198
5) Porto Velho: 235
A capital mineira começou a imunização contra a doença no dia 27 de fevereiro. Seguindo o Ministério da Saúde, o primeiro grupo a ser vacinado são crianças de 10 e 11 anos. A expectativa é que a cidade imunize cerca de 48 mil crianças com a primeira dose da vacina.
A situação da capital mineira reflete o que acontece no estado. Atualmente, aincidência de casos prováveis de dengue em Minas Gerais é cerca de 3 vezes maior que a média nacional. O Coeficiente de Incidência mede o número de casos prováveis dividido pela população e multiplicado por 100 mil habitantes. sete pessoas já morreram pela doença no estado.
De Minas Gerais podem surgir duas novas vacinas contra a dengue, com tecnologia 100% brasileira. Os projetos, desenvolvidos pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), podem custar até 50% menos que a vacina importada usada no Brasil atualmente, a Qdenga.
Caso os medicamentos sejam considerados eficazes, as avaliações vão evoluir, chegando até humanos. Os testes finais, no entanto, vão depender do resultado de outro projeto.
R7.COM