Após o caso envolvendo o tenente-coronel Liziário do Batalhão de Polícia Rodoviário (BPRv), a Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL) emitiu uma nota e disse que “não compactua com erros que possam ser cometidos por quaisquer de seus integrantes, e que não aceita pré-julgamentos nem se pauta por denúncias vazias”.
Na sessão da Assembleia Legislativa de ontem (03), os deputados estaduais repercutiram a declaração do tenente-coronel de que continuará apreendendo veículos com IPVA e outros tributos atrasados, mesmo depois da derrubada do veto ao Projeto de Lei 633/2018, de autoria do deputado Francisco Tenório (PMN), que proíbe as apreensões.
Em nota, a SSP disse que “o comando da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros Militar, assim como a Polícia Civil e Perícia Oficial têm exercido seus papéis com determinação e eficiência comprovadas pela sociedade”.
“Gestores e suas tropas têm dado tudo de si para o cumprimento de seus deveres, garantido a aplicação da Lei independente de posição social, poder econômico, gênero ou qualquer outra classificação”, diz um trecho da nota.
Em relação a ataques recentes contra comandantes de batalhões da PMAL, a SSP destacou a hombridade, coragem e honestidade de quem arrisca a vida e se responsabiliza pelas vidas de seus comandados e, por consequência, com a vida da população.
“No caso específico, reconhecemos a abnegação e eficiência do Batalhão de Polícia Rodoviário (BPRv), comandado pelo tenente-coronel Liziário e do Batalhão de Trânsito (BPTran), liderado pelo tenente-coronel Felipe Lins. Destacamos que o trabalho dessas unidades que, de fato, contrariam hábitos e posturas de proprietários e condutores de veículos que se consideram acima da Lei e das normas do trânsito. Não desconhecemos, entretanto, que falhas humanas aconteçam no cumprimento da legislação, e toda ocorrência reclamada é e será apurada de forma isenta”, cita a nota.
A Secretaria da Segurança Pública reitera que qualquer denúncia que nos seja apresentada será encaminhada e julgada de acordo com as Leis e as normas próprias de cada corporação, sem que isso atrapalhe nossa missão nem o mister das forças policiais.
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