É difícil você saber como agradar os mandatários da política principalmente os da região centro oeste e norte do Brasil. Kkkk

Ser muito subserviente é sinal muitas vezes de incompetência, ser questionador demais é ser o rebelde sem causa.


Fugir das expectativas é um erro quase que inafiançável.

O bom mesmo é ser o papagaio de pirata, aquele que aparece, que não interfere, aquele que faz número e que costuma sempre repetir os mesmos dizeres: tá tudo lindo e maravilhoso como dizia Gal em suas músicas de protesto. Lembrando que na mesma música ela chamava atenção que era preciso estar atento e forte, sem ter medo de temer a morte. Emblemático isso, né?

Entre os que elogiam, os que criticam, os que ameaçam e os que fingem de mortos, sobrevive a velha forma de fazer política.

Saber gerir isso é uma arte que para alguns já é tão normal quanto os discursos clichês das posses de inaugurações do cemitério das almas impiedosas, das rádios recém criadas que só tocam as músicas financiadas pelos ricos empresários do ramo musical e pelas inaugurações dos quebra-molas e meios-fios que mudam completamente a paisagem visual das cidades do interior.

Fazer política é saber fazer boneco de barro como sobreviver dela também é.

Cada um ao seu modo vai tentando sobreviver sem um arranhão e nem sempre suas ideias vão corresponder aos fatos.

O que na verdade é importante aprender é saber gerenciar egos, aí Maquiavel não ensina, pois em um mundo onde todos querem mandar, um NÃO mal dito causa feridas de difíceis cicatrizações.

Na dúvida, entre quem ser no meio político, não seja o Rei, pois você não tem legitimidade para isso. Não queira ser o príncipe pois também já é um cargo que segue sua hierarquia real. Se quiser um conselho opte por ser o bobo, pois esse diverte, transita em todas as áreas da corte e ainda é remunerado para fazerem as pessoas rirem propositadamente.

Pegue essa dica e seja feliz!

CHARLES VALENÇA – Professor e Consultor em Marketing Político (FOTO: Arquivo pessoal)