Serei processado dez mil vezes por continuar defendendo o direito dos professores; disse
Grupo de Pedoca Jatobá comemora ação que viabilizada na época da gestão de George Clemente, garantiu aos professores o direito a receberem (milhões de reais) para rateio do FUNDEF, e que o prefeito Pedoca Jatobá insiste em não pagar estes recursos aos professores.
Está circulando pelos grupos de whatsapp da cidade, impulsionado por comissionados e contratados da prefeitura, a notícia de uma ação que o Ministério Público Estadual ingressou contra o ex-prefeito George Clemente e um escritório de advocacia.
Qual foi o crime cometido?
George ter contratado na época que era prefeito um escritório de advocacia para entrar com uma ação que resultou no ganho de R$ 80 milhões para o município. Esta ação ficou conhecida como “Precatórios do FUNDEF”.
Como George deixou a prefeitura, o dinheiro chegou já no mandato do atual prefeito de São Miguel dos Campos Pedoca Jatobá, que recebeu, e ao invés de pagar os 60% para os professores, realizou gastos dos mais diversos, inclusive reformando escolas que não precisavam.
O MP ingressou com a ação, como se George tivesse feito algo errado em buscar na Justiça um dinheiro que era parte do município (40%) e na sua maior parte (60%) pertencentes aos professores, alegando que o município não deveria ter pago nada ao escritório de advocacia. De acordo com as informações o “escritório de advocacia nunca recebeu um centavo por essa ação”.
Para simplificar: George conseguiu na Justiça quase R$ 80 milhões sendo 40% para ser destinados à Educação e os outros 60% para os professores; o atual prefeito recebeu o dinheiro todo e não repassou até este momento, o dinheiro (60%) que era devido aos professores. Agora o ministério público vê erro, numa luta considerada justa por parte dos professores.
Na Câmara Municipal
O assunto já foi debatido com boa parte dos vereadores saindo em defesa assim como George Clemente, da Classe dos Professores miguelenses.
Procurado pela reportagem George disse que está tranquilo e afirmou com muita certeza: “Querem me processar porque fui em busca do dinheiro que é direito dos professores e se for o caso, serei processado dez mil vezes para continuar defendendo o direito deles (professores)”.
O Precatório do fundef não é favor, é direito, conclui George. (Sic)